sexta-feira

Reverência



Vez por ano volto ao colo
Espero a chuva, recolho gravetos no barro
E levo para o mineiro ninho

Vales que hoje vejo do alto
Antes eram montes gigantes,
limítrofes muralhas de um acanhado mundinho

Mas, não há como tomar água da minha mina sem reverência

Por que me abandonei alma tão vazia?
Não. Não sepultarei este tempo.

Estive distante do poema, mas não da poesia.
Ausente do verso, mas não do verbo.

Não. Não estou na idade de me velar.

3 comentários:

Unknown disse...

adoreeii!!parabééns!

Primeira Pessoa disse...

pizano,
reitero o que lhe disse hoje: você foi muito importante na formação da pessoa que sou hoje. sua amizade foi um dos grandes presentes que a vida me deu.
estar no seu blog e ver que continua fiel a você próprio é outra grande alegria.
a tertúlia espera por você.

agora que nos reencontramos, não nos percamos mais.

beijo grande desse seu fã, o

roberto.

na vinha do verso disse...

Pô, Beto... legal, nem sei o que escrever, nossa... você é que é especial... vou guardar esta emoção para o dia que puder de dar um forte abraço. Até lá, a gente se segue... tamujunto...
abs