sábado

Ressecar jamais

uvas cinzas de tão maduras
em seus olhos
ramas verdes de fechada trama

nunca ressecar
em seu perfume de ausências
sempre lagrimar-se

em sua boca um beijo arde
sol água terra
sangue em seu leito
excedendo à taça em oblação

corporifica para enfim guardar-se
plena de sua beleza
em um gole de vinho

- você adegada no peito

4 comentários:

Unknown disse...

que abrigo delgado,


abraço

Unknown disse...

Maravilha, mano!

Gostaria de verter algum vinho dessa adega!

Beijos

Mirze

na vinha do verso disse...

cor
aroma
sabor

o amor
e seu idioma

obrigado pela visita Assis
abração

na vinha do verso disse...

Mirze, esta adega não se renega
dela vertem-se
nela afogam-se
somente verdadeiros amores

abração mana