sexta-feira

Sol da Liberdade


Paulo Vieira - Estudos xilogravuras 018
                                                                      codinome Julieta
o arrogante bradejar deste amor truculento!

não
não faça assim
braço forte sabe não pesar a mão
posto que
   longe ou perto
      todo amor é eterno

em seu seio
seu nome tome nos lábios
sem tomar verdades para si
            (é abraço esmagado
                  em corpo morto)

ao sol da liberdade toda beleza é de todo olhar

não faça assim com seu amor
porque ele
   como você
      é pátria livre

   

4 comentários:

Unknown disse...

verás que um filho teu
não foge a lua
nem teme uivar até a morte


abraço

José Carlos Sant Anna disse...

E aí, cara, não foi difícil. Cheguei até aqui, sim. E os poemas são extremamente bem construídos, as imagens são belíssimas e até onde eu fui há sempre um grau de erotização nas imagens. Gostei.
Grande abraço,

na vinha do verso disse...

em época de palavras de ordem

liberdade ao amor!

salve Assis

na vinha do verso disse...

caro José

obrigado pela generosidade

estes versos estarão sempre abertos
não demore a retornar

abração