mudar-me-ei adentro
em busca do que antecede
recuso a vida emprestada
que se lê notícia
e não pertence a ninguém
recuso a morte emprestada
que comove a todos
e não chora ninguém
caramujarei sozinho
para a única fecunda terra prometida
o amor de minha mãe
em busca do que antecede
recuso a vida emprestada
que se lê notícia
e não pertence a ninguém
recuso a morte emprestada
que comove a todos
e não chora ninguém
caramujarei sozinho
para a única fecunda terra prometida
o amor de minha mãe
poema publicado no Tertúlia Pão de Queijo