segunda-feira

Exumação



então é isso
narra  sem amarras
vive menino
onde o coração é mais doce

como lenda
defenda chuva de estrelas ocasos
sonha  ao vinho
às garrafas
beija o asfalto em sangue
na cena de amor declarado de joelhos ralados

ele sorri
disseca
e cata os pedaços
- ossos hálitos dramáticos crina de cavalo lomba esperma -
e vai no horizonte
de único traço

este menino que sempre habita
condena e liberta
só ele precipita da ponte
e maldiz o perdão enquanto você peca


Nenhum comentário: